Da Jornal do Brasil del 24/10/2005
Originale su http://jbonline.terra.com.br/jb/papel/brasil/2005/10/23/jorbra20051023...

Um tiro no pé do governo

A vitória categórica do Não, por 63,94% a 36,06% - com 95,25% das urnas apuradas -, antecipada por todas as pesquisas, embora com números menos candentes, confirmou a avaliação feita ontem pelo Jornal do Brasil que ressaltou a principal característica assumida pelo referendo sobre a proibição da venda de armas: a escolha da maioria da população se transformou num protesto contra a ineficiência e a falta de credibilidade do governo para enfrentar o grave problema da insegurança.

Se as autoridades, os políticos e a polícia não merecem confiança, não haveria razão para acreditar numa ação efetiva para combater o incremento do comércio clandestino de armas, principal efeito esperado de uma hipotética vitória do Sim. Diante deste quadro, mais uma lei não resolveria o problema. Por isso, a maioria decidiu manter intacta a atual legislação, que permite a venda de armas de fogo e munição. Os líderes da campanha pelo desarmamento reconheceram que a crise do governo e a falta de uma política eficaz para o setor interferiram no resultado, pois o Planalto apoiava abertamente a proibição.

Animada, a turma do Não agora pede a prisão perpétua, a antecipação da maioridade penal e até a proibição total do aborto. A oposição aproveitou para dar o seu pitaco: o voto pelo Não representa o veredito popular contra o insegurança, atacou - entre muitos outros - o prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB-SP).

A administração Lula tentou se descolar do resultado, com o Ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, se apressando a explicar que a manifestação das urnas não significava uma condenação ao governo. Nas ruas, a violência cotidiana nos grandes centros urbanos marcou presença com episódios como o da tentativa de invasão de um local de votação por traficantes armados, na Baixada Fluminense, e o ataque ao Morro Chácara do Céu, no Leblon, por homens armados, que mataram uma pessoa e feriram três. Apesar dessas ocorrências, a tranqüilidade foi a marca do referendo na maioria dos locais de votação, em que apenas 0,62% das urnas apresentaram algum problema e tiveram de ser substituídas.

A abstenção de 21,38%, com 92,3% das urnas apuradas, foi menor que a esperada. Além da violência, um outro flagelo que assola quase indistintamente as regiões do país também se fez presente: a seca na Amazônia - atingida por uma devastação florestal sem precedentes - isolou comunidades, sobretudo no Oeste do Pará, que não puderem se locomover com embarcações para os locais de votação.

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