Da Público del 16/05/2005
Originale su http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1223352&idCanal=19
Depois de Kumba Ialá se afirmar como presidente
Kofi Annan "profundamente preocupado" com a situação na Guiné-Bissau
O secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, afirmou-se hoje "profundamente preocupado" com a situação na Guiné-Bissau, onde o antigo Presidente Kumba Ialá, destituído em 2003 por um golpe militar, se considera de novo chefe de Estado do país.
Segundo um porta-voz das Nações Unidas, Kofi Annan ficou "profundamente preocupado" com "declarações que visam perturbar o processo de transição em curso na Guiné-Bissau".
"O objectivo deste processo é restaurar o Governo constitucional no país com as eleições presidenciais agendadas do dia 19 de Junho de 2005", afirmou a mesma fonte.
Kofi Annan apela "a todos os sectores da sociedade guineense, em particular aos responsáveis políticos, a absterem-se de acções ou declarações que possam pôr em perigo o processo eleitoral e a transição pacífica e regular (...)", acrescenta o comunicado da ONU.
"Fui destituído por um golpe de Estado militar e obrigado a renunciar ao poder, o que significa que o meu mandato não terminou. Sendo assim, é legítimo que ainda me considere presidente", afirmou ontem Kumba Ialá, ao referir-se à interrupção do processo eleitoral na Guiné-Bissau e ao adiamento das eleições para o próximo mês.
Segundo um porta-voz das Nações Unidas, Kofi Annan ficou "profundamente preocupado" com "declarações que visam perturbar o processo de transição em curso na Guiné-Bissau".
"O objectivo deste processo é restaurar o Governo constitucional no país com as eleições presidenciais agendadas do dia 19 de Junho de 2005", afirmou a mesma fonte.
Kofi Annan apela "a todos os sectores da sociedade guineense, em particular aos responsáveis políticos, a absterem-se de acções ou declarações que possam pôr em perigo o processo eleitoral e a transição pacífica e regular (...)", acrescenta o comunicado da ONU.
"Fui destituído por um golpe de Estado militar e obrigado a renunciar ao poder, o que significa que o meu mandato não terminou. Sendo assim, é legítimo que ainda me considere presidente", afirmou ontem Kumba Ialá, ao referir-se à interrupção do processo eleitoral na Guiné-Bissau e ao adiamento das eleições para o próximo mês.